Obstrução
Além de assaltos com reféns, há outra perniciosa moda em Belém: a obstrução de ruas, avenidas e passagens pela população, sempre guiada por inescrupulosas lideranças.
Pretexto
Sob qualquer pretexto, que vão de índice de criminalidade, falta de água, de professores, de pagamento salarial, votação de projetos de leis, até nomeação para cargo público, as vias são fechadas, por vezes sob o império da violência, causando graves transtornos para a comunidade.
Poder de fogo
Assaltos a agências bancárias no interior - foram quatro em apenas uma semana - demonstram o poder de fogo e de organização de quadrilhas especializadas nesse tipo de delito e a fragilidade da segurança pública para prevenir e reprimir o roubo a banco.
Produto
A preocupação maior da força pública deve ser com os valores subtraídos, que ampliam o poder de corrupção e de ação das quadrilhas, na medida que podem adquirir com o produto do crime, barcos, carros e armamento para emprego em novas ações criminosas.
Insegurança
A morte de oito pessoas num acidente com barco em rio no Estado do Pará revela um drama que se prolonga há vários e ninguém consegue solucionar: a insegurança da navegação. As autoridades da Capitania dos Portos não têm barcos e pessoal suficiente para promover a fiscalização das embarcações.
Ceifadas
De modo que, navegar com excesso de passageiros, com barcos inseguros, sem equipamento de salvamento e pessoal treinado é uma situação corriqueira, que só vem à tona quando ocorre algum sinistro e vidas humanas são ceifadas.
Derradeiras
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A assessoria de imprensa da Aeronáutica nos enviou há duas semanas, por e-mail, nota explicativa sobre matéria veiculada na coluna. Não chegou a informação anexa. Pedimos ao oficial responsável que remeta novamente a mensagem.
O malandro conhecido por "Claudinho", partícipe na chacina ocorrida esta semana na Cabanagem, "levou o farelo" em confronto com a equipe do delegado Walter Rezende, da Seccional da Marambaia. Tem bandido que arrota valentia e coragem, mas só mata laranja, pessoas desarmadas e indefesas. Não se garante na refrega com outros parceiros de malandragem e quando a polícia chega junto, o patife treme mais do que Toyota em ponto morto.
Hugo Pepes de Leão Neto é estudante de Direito e foi preso sob a acusação de prática de estelionato. Para um jovem de carreira promissora, a explicação para esse tipo de atitude é o desespero, carência econômica, dificuldades diversas. Não justifica o crime, mas explica as razões da ação.
A promotora Rosana Cordovil viajou para o exterior de férias do Ministério Público. A fiscal da lei, uma das mais atuantes do Órgão Ministerial, sofreu até ameaça de criminosos denunciados por ela na Justiça.
A punição do delinquente mirim, um dos partícipes da morte de Eliza Samúdio, não pode ultrapassar três anos de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Após esse período, deverá ser necessariamente solto. No auge da juventude, só adrelina, força e atrevimento, estará pronto para fazer novas vítimas.
Major Anderson Viana, um dos oficiais que sempre atuou, com destaque, na área operacional da PM promete arrepiar com os chamados "ratos d’água", ladrões que infestam rios, furos e paranás do Estado. A população agradece.
Ivanildo Alves
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