sábado, 29 de maio de 2010

Coluna Polícia & Justiça do Amazônia jornal 29.05.2010

Posse

Tomou posse na quinta-feira, na cadeira 26 da Academia Paraense de Letras, a juíza Sarah Castelo Branco Rodrigues. A cerimônia foi apoteótica, com números de poesias apresentados pela própria empossada e por poetas que integram o silogeu paraense, como o príncipe dos poetas, Alonso Rocha.

Apoteose

Canções nativas, que lembram o regionalismo paraense, foram cantadas por Nilson Chaves, Lucinnha Bastos, Márcia Alivertti e Marco Monteiro. O discurso de saudação proferido pelo acadêmico Avertano Rocha foi um dos destaques da solenidade pelo conteúdo e pela competência oratória de Avertano.

Sóbrio e culto

O orador comparou a nova acadêmica aos poetas portugueses Fernando Pessoa e Cezário Verde, na qualidade da poesia, pelo teor lírico e telúrico. O discurso da acadêmica esteve à altura de quem a saudou, sóbrio, inteligente e, sobretudo, culto.

Absolvido

O conselho de sentença do Tribunal de Júri, da 2ª Vara Penal da capital, reunido sob a presidência do juiz Raimundo Flexa, absolveu Leonam Amaral dos Santos Seabra, acusado da morte de Dorival Farias da Conceição.

Luta

O fato delituoso aconteceu nas margens do rio Guamá. O acusado é apanhador de açaí e no dia do crime travou luta corporal com a vítima, culminando em matá-la a golpes de faca.

Legítima defesa

O promotor Rui Barbosa sustentou a tese de homicídio simples, mas a tese foi recusada pelos jurados. A defesa, a cargo do advogado criminalista Rodrigo Santana, coordenador do Núcleo de Prática Jurídica da Fapan, alegou legítima defesa, uma vez que a faca pertencia à vítima.

Tentativa

O promotor Miguel Baía, com a assistência do advogado Hilário Júnior, contratado pela família da vítima, acusou o funcionário público Ronaldo Pimentel de Almeida de haver tentado matar o assistente social Mauro Costa Lucas com um tiro de cartucheira.

Skema

O fato delituoso foi julgado na 3ª Vara do Tribunal do Júri, presidida pelo juiz Marcus Allan de Melo Gomes. O crime ocorreu no interior do bar Skema, no bairro do Umarizal. O réu acertou um tiro na clavícula da vítima, que a deixou paraplégica.

Condenou

No final do julgamento, os jurados desclassificaram o crime de tentativa de homicídio para lesões corporais gravíssimas. Marcus Allan condenou o réu a 3 anos de reclusão, a serem cumpridos em regime semiaberto.

Conselho

O delegado Edvaldo Lima foi escolhido entre 81 policiais civis de todo o Brasil para compor o Conselho Nacional de Segurança Pública, órgão de aconselhamento direto ao secretário nacional de segurança pública Ricardo Balesteri.

Coroamento

O ato ocorreu no início do mês de maio e foi confirmado por Ricardo Balesteri e representa o coroamento da carreira de um policial que começou como investigador de polícia. Inquestionavelmente, um dos delegados mais diligentes e competentes da Polícia Civil.

Derradeiras

 Uma turma de 17 guardas judiciários, responsáveis pela segurança interna do Tribunal de Justiça do Estado encerrou na sexta-feira treinamento em um curso de relações interpessoais.

 O curso foi ministrado por Ana Regina Azevedo Silva e Sandra Damasceno Reis, analistas de sistemas do TJE.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Coluna Polícia & justiça do Amazônia jornal 27.05.2010

mídia
O comando da PM reuniu no comando geral da força e recomendou aos
oficiais de alta e média patente, que, ao participarem de operações
policiais, devem explorar ao máximo a mídia. Mesmo em operação de
rotina, é preciso fazer "capa", como se diz na gíria da PM.

FLANELINHA
Os flanelinhas da Brás de Aguiar ameaçam fechar ruas e promover atos
violentos de reivindicação contra ato da prefeitura que disciplina o
trânsito no centro da cidade. Eles não têm nenhuma legitimidade para
adotarem essa atitude.

ILEGITIMIDADE
Primeiro porque são apenas três gatos pingados. Segundo porque há entre
eles muitos desonestos, que obrigam as pessoas a aceitarem os seus
péssimos serviços, sob ameaça de terem seus carros danificados, furtados
ou destruídos.

ONGS
A pressão de organizações de direitos humanos para manter acusados de
crime presos vem passando dos limites. Apoiados por ONGs que têm uma
visão própria de justiça, eles esquecem que a justiça tem que observar a
lei, como produto racional da inteligência humana.

TRAGÉDIA HUMANA
A magistratura, em todos os graus e instâncias dos tribunais, têm o
dever de decidir com serenidade, alicerçada nos princípios do direito e
da justiça penal, sem se deixar induzir por rezas, orações e pregações
de advogados que só buscam os holofotes da mídia, explorando o crime,
como a mais nefasta das tragédias humanas.

FARISEUS
É sempre bom lembrar que a justiça popular mandou crucificar Nosso
Senhor Jesus Cristo, sob a orientação dos fariseus. Por seu turno, os
tribunais devem agilizar a prestação jurisdicional, a fim de prevenir o
discurso emotivo dos modernos fariseus do direito.

DERRADEIRAS
um conselheiro da Ordem para acompanhar as denúncias de irregularidades
e desvios perpetrados na Superintendência do Sistema Penal.

os fatos detectados no que se tem chamado de dossiê Cordovil.

da Universidade Federal do Pará, participaram de um debate coordenado
pela professora Ana Maria Barata, que leciona direito municipal, naquela
instituição de Ensino Superior.

Queiros (a favor), foi sobre a pretendida divisão do estado do Pará.

a acompanhar no local os fatos e ações referentes ao órgão que com
competência chefia.

cidade, mercados e feiras para observar violações às leis que regulam o
comércio e as posturas municipais.

da vigilância sanitária, para verificar as condições higiênicas do
complexo do Jurunas e adotar providências contra as irregularidades
detectadas. A população agradece.

Letras. A magistrada contará com a presença de autoridades dos três
poderes, familiares, amigos e admiradores de suas poesias.

terça-feira, 25 de maio de 2010

O MERCADOR DE TÚMULOS


Romance. De minha autoria e comercializado pela editora Baraúna.

Nele, cenas do cotidiano das pessoas são apresentadas com linguagem literária simples, como a entrada do pequeno Daniel, no viveiro de pássaros da casa de Arlindo: “Daniel, irrequieto menino, vivia se acidentando. Uma pequena cicatriz no supercílio direito, resultado de suas peraltices, produzira um pequeno gilvaz que lhe adornava ainda mais a feição infantil. Seus olhos brilhavam de alegria quando era autorizado por Arlindo a entrar no grande viveiro. Ele tinha especial carinho por um casal de azulão-da-amazônia. Os dois passarinhos construíram um ninho em formato de xícara, com gravetos colhidos dentro do viveiro, sobre um arbusto rasteiro.” Personagem central do romance, como o padre Eloi Schimdt, vive o drama da paixão perdida, quando ainda era seminarista: “Os dias que se seguiram ao enterro da garota, para Elói, foram os piores de sua vida. Não sentia prazer em nada que fazia. Não conseguia concentrar-se nas lições dos professores. Chorava sozinho. Mais uma vez, encontrou no Padre Bernardo um porto seguro, onde pode ancorar sua nau de tristezas, confessou-lhe as fraquezas e sua hipocrisia, seu pecado carnal perante a igreja e mais uma vez achava que não reunia os atributos necessários e indispensáveis para a elevada e difícil carreira no clero católico.” Também descreve, com sutil e refinada sensibilidade literária, o ritmo do carimbó, como manifestação folclórica do Pará: “O espetáculo das apresentações do concurso começou com a forma mais legítima de manifestação da cultura paraense: o carimbó. Além dos grupos de carimbo de Belém, o terreiro de Jurema e Dedé contou com a participação do carimbó pastoril, da cidade de Soure, município-sede do arquipélago do Marajó e grupos vindos em caravanas de Marapanim e de outros municípios da região praieira, onde a dança é cultuada como herança dos índios tupinambás e dos escravos de origem africana”.

Para adquirir, basta entrar no site da editora http://www.editorabarauna.com.br/index.php?apg=cat&npr=240
Aproveite o dia dos namorados para presentear o seu amor com este romance que faz de uma vida cotidiana, um universo a ser descoberto.
Uma boa noite a todos,
Do mestre Ivanildo Alves.